Tudo bem com vocês? Ted Talk. O novo jeito de fazer apresentações. Cinco anos sem Hebe Camargo. A nossa conversa de hoje traz uma discussão muito respeitável: a ligação entre as mulheres e a oratória. Será que homens e mulheres veem (e fazem uso) a intercomunicação do mesmo jeito? Existem características específicas femininas quando o tema é se expor em público?
Pra falar sobre isso, selecionamos outras das ideias publicadas pela comunicadora Sarah Lloyd no Ginger Public Speaking, site de intercomunicação que ensina as técnicas de como aperfeiçoar as apresentações em público e ser um melhor speaker. Definitivamente, tanto homens quanto mulheres têm as qualidades e ferramentas necessárias para fazerem apresentações capazes de inspirar, cativar e transportar mudanças para o universo.
A diferença é que as mulheres estão mais dispostas a acessar e a usar essas qualidades e ferramentas. Elas são ótimas em contar histórias, não têm terror de dizer vulnerabilidade e são as melhores ouvintes. E existem estudos (como o Barómetro de Segurança da Edelman) expondo que essas são as características presentes nos líderes em que as pessoas mais confiam.
Isso pode estar relativo com a maneira como homens e mulheres são montados pelos seus pais - e pela população. É verdade que a educação tem mudado muito nos últimos anos, porém ainda carrega uma herança bastante machista. Desde pequenas, as mulheres são incentivadas a trabalhar a própria sensibilidade e a revelar o que sentem.
Por outro lado, os homens são inibidos de fazerem o mesmo, no retrógrado raciocínio de que “homem não chora”. Todos estes fatores exercem com que os homens tenham dificuldades em se informar e as mulheres, por tua vez, usem a comunicação como uma ferramenta! É claro que há muitos líderes masculinos inspiradores, sensíveis, bons ouvintes e ótimos narradores.
Sabemos disso, amigos Speakers! Todavia, a nossa comunidade tem um vasto conjunto de mulheres que são líderes inspiradoras, mas que ainda precisam ser ouvidas. E isso é uma especificidade no momento em que o questão são as mulheres e a oratória. No caso das mulheres, criar este artigo tuas vozes e ousar gerar alterações ao comentar é um feito de liderança.
Todos sabemos que liderar não é qualquer coisa simples, não é mesmo? No entanto as mulheres parecem enfrentar ainda mais barreiras deste caminho do que os homens. Sabem por que, Speakers? Pelo motivo de, segundo Sarah Lloyd, as mulheres são julgadas de forma diferente. Os homens ambiciosos, notórios e bem-sucedidos são tratados como heróis, no tempo em que uma mulher com as mesmas realizações é visão como penoso, dura ou exigente excessivo.
Por em tão alto grau julgamento, diversas mulheres sentem que prefeririam colaborar a publicar uma ideia de modo coadjuvante, informando as responsabilidades de liderança com um homem ao invés assumir “todo o peso” de ser a líder. Pra observar, pela prática, tudo o que envolve as mulheres e a liderança, Sarah Lloyd buscou alguns detalhes a respeito da participação do público feminino em cargos deste tipo. No Brasil, a ocorrência parece ser ainda pior.
Um pouco mais de 10% dos deputados e deputadas são mulheres. Em vista disso, o Brasil ocupa o 154º local entre 193 países. No nosso povo, os grandes tomadores de decisões ainda são os homens, bem que a população tenha mais mulheres que homens. Apesar de ser uma extenso verdade, a nossa conversa não é a respeito da disparidade de oportunidades entre homens e mulheres, entretanto, sim, sobre isto como as mulheres podem usar a comunicação para desenvolver suas próprias oportunidades.
A liderança começa com uma bacana intercomunicação, Speakers! Para sermos bons (e boas) líderes, temos que possuir uma visão e, especialmente, saber Noticiar essa visão para o resto do mundo, vencendo preconceitos e obstáculos. Como as mulheres prontamente têm afloradas essas ferramentas pra se notificar de forma inspiradora, a trajetória para expor bem em público pode ser menos difícil do que pros homens.